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01-04-2003

O último e-mail da astronauta Laurel


Tecnologia

Espaço / Columbia O último e-mail da astronauta Laurel Clark Laurel Clark, uma das especialistas na missão científica do vaivém Columbia, navegou pelas profundezas dos oceanos antes de partir à conquista do espaço, tendo pertencido à marinha norte-americana (divisão de submarinos) antes de ingressar na NASA em 1996. A astronauta natural de Racine, Wisconsin, mãe de uma criança de oito anos, seguia na sua primeira missão a bordo do vaivém espacial Columbia quando a nave se desintegrou durante a reentrada na atmosfera, no sábado. Um dia antes do desastre, Clark enviou um e-mail à família e amigos: «Um olá de cima do nosso magnífico planeta Terra. A perspectiva é verdadeiramente inspiradora de respeito. Esta é uma missão formidável e nós estamos muito ocupados a fazer ciência contra o relógio. Ter apenas um bocadinho de tempo para escrever um e-mail é raro por isso este vai ser pequeno, e reencaminhado para muita gente que eu conheço e de quem gosto. Vi algumas cenas incríveis: o amanhecer a espalhar-se pelo Pacífico, a Aurora Austral a iluminar todo o horizonte com as luzes das cidades australianas em baixo, as vastas planícies de África e as dunas do Cabo Horn, rios a galgar por desfiladeiros de altas montanhas, as marcas da humanidade, a linha contínua de vida a estender-se a partir da América do norte, até à América Central e depois à América do Sul, uma lua crescente a marcar a orla do nosso planeta azul. O monte Fuji parece um pequeno inchaço daqui de cima, mas mantém-se como um marco distintivo. Magicamente, logo no primeiro dia, voámos por cima do Lago Michigan e vimos claramente Wind Point (Wisconsin). A partir daí não tenho tido sorte. Em cada órbita passamos por uma parte ligeiramente diferente da Terra. Claro que na maior parte do tempo eu estou a trabalhar no Spacehab e não vejo nada disso. Mas cada vez que posso olhar para fora é glorioso. Até as estrelas têm um brilho especial. Tenho visto a minha amiga Orion várias vezes. Tirar fotografias da Terra é um verdadeiro desafio, com uma curva de aprendizagem muito íngreme. Acho que finalmente consegui tirar algumas fotografias bonitas nos últimos dois dias. Estou a fazer figas para que elas tenham ficado bem focadas. Os meus olhos vêem cada vez pior ao perto por isso devem ter visto algumas fotografias/vídeos meus a usar óculos. Sinto-me abençoada por estar aqui a representar o nosso país e a conduzir experiências de cientistas de todo o mundo. Todas as experiências cumpriram a maioria dos seus objectivos apesar dos inevitáveis percalços que acontecem quando uma tarefa tão complicada é cumprida. Algumas experiências serviram até para fazer ciência extra. Poucas estão concluídas e uma outra vai começar ainda hoje. A comida é óptima e sinto-me bastante confortável neste novo, e totalmente diferente, ambiente. Ainda é preciso algum tempo para conseguir comer já que a gravidade não facilita a passagem da comida pelo esófago. É também um desafio constante manter-me adequadamente hidratada. Uma vez que os nosso fluídos corporais estão desviados para as nossas cabeças e o nosso sentido de sede é quase inexistente. Obrigada a muitos de vós que me apoiaram e às minhas aventuras ao longo dos anos. Esta é capaz de definitivamente bater todas as outras. Espero que consigam sentir a energia positiva que emitimos à medida que passamos pelo nosso planeta partilhado. Amo-vos a todos, Laurel«. (4 Fev / 14:15)

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